Expressão corporal como mecanismo de incorporação da cultura afro-brasileira e indígena
Proponente(s):
Gabriel Gomes e Alan Gonçalves
Público-alvo:
Alunos do Nível Fundamental
Objetivos:
A oficina tem como objetivo principal:
- Trabalhar com as experiências culturais dos alunos
- • Mostrar que a cultura africana e indígena estão associadas ao nosso cotidiano principalmente no vocabulário.
Metodologia:
1. Indagações em relação à data 20 de novembro, Zumbi dos Palmares (Figura 1), escravidão no Brasil;
2. Citação das palavras africanas (ver anexo);
3. Questionamento sobre o conhecimento e o conceito das mesmas;
4. Distribuir papeletas contendo palavras e seus significados entre dois grupos;
5. Os grupos, através de mímicas, dramatizam as palavras elencadas;
6. Vencerá a brincadeira o grupo que fizer com que a maioria das palavras sejam desvendadas.
Observação
As balas são opcionais se os oficineiros quiserem premiar as crianças que conseguirem fazer com que os colegas adivinhem sua representação
Fundamentação Teórica:
"Através das brincadeiras selecionadas prima-se pelo desenvolvimento cognitivo juntamente com a coordenação motora, sincronia e a musculatura dos membros inferiores e superiores. É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de agir numa esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos por objetos externos."
(Vygotsky, 1989).
Recursos Materiais:
Item | Produto | Unidade | Quantidade |
1 | Impressão em folha A4 | Un | 1 |
2 | Balas | Pcte | 1 |
Recursos Humanos:
2 Oficineiros e uma turma de 30 alunos
Tempo Necessário para seu desenvolvimento:
2 horas
Avaliação:
A avaliação se dará pela percepção e conhecimento do conteúdo afro-brasileiro apresentado pelo grupo e pelo entusiasmo apresentado ao realizar a atividade.
Referências Bibliográficas:
MEMÓRIA DAS PALAVRAS / coordenação do projeto Ana Paula Brandão. - Rio de Janeiro : Fundação Roberto Marinho, 2006.
VYGOTSKY, L. 1989. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes .
Anexos
Quadro das palavras a serem usadas na oficina:
Abadá: Túnica folgada e comprida.
Acarajé: Bolinho de feijão frito no dendê e servido com camarões secos.
Quengo: Cabeça
Bagunça: Baderna.
Banguela: Desdentado. Os escravos trazidos do porto de Banguela, em Angola, costumavam limar ou arrancar os dentes superiores.
Cachaça: Bebida alcoólica. Durante muito tempo, negros escravizados, banhados em suor, giravam manualmente as rodas dos engenhos de açúcar. a cana.
Bambambã ou bamba: Maioral, bom em quase tudo que faz.
Caçula: O mais novo.
Catinga: Mau cheiro.
Cafuné: Coçar a cabeça de alguém.
Cafofo: Lugar que serve para guardar objetos usados.
Capenga: Manco.
Búzios: Conchas marinhas usadas antigamente na África como moedas e, em nossos dias, em cerimônias religiosas e em jogos de previsão.
Capanga: Guarda-costas. Bolsa pequena que se leva a tiracolo.
Titica: Excremento de aves.
Tutu: Feijão cozido e refogado, reforçado com farinha, bicho-papão, nos contos populares.
Cafundó: Lugar distante e isolado.
Catimba: Manha. Astúcia.
Caçamba: Balde para tirar água de um poço.
Berimbau: Instrumento musical, composto de um arco de madeira com
uma corda de arame vibrada por uma vareta, tendo uma cabaça oca como
caixa de ressonância.
Cachimbo: Tubo de fumar, com um lugar escavado na ponta para se colocar o tabaco.
Capoeira: Jogo de corpo, agilidade e arte, que usa técnicas de ataque e de defesa com os pés e as mãos. As rodas são acompanhadas por palmas, pandeiros, chocalhos, berimbaus e cânticos de marcação.
Batuque: Dança com sapateado e palmas, com som de instrumentos de percussão. É uma variante das rodas de capoeira, praticada pelos negros trazidos de Angola para o interior da Bahia. No sul do Brasil, é sinônimo de rituais religiosos e, no interior do Pará, é uma espécie de samba.
Canga: Tecido com que se envolve o corpo. Peça de madeira colocada no lombo dos animais.
Chilique: Desmaiar. “Ter um troço”.
Fungar: Assoar o nariz, fuçar.
Acarajé: Bolinho de feijão frito no dendê e servido com camarões secos.
Quengo: Cabeça
Bagunça: Baderna.
Banguela: Desdentado. Os escravos trazidos do porto de Banguela, em Angola, costumavam limar ou arrancar os dentes superiores.
Cachaça: Bebida alcoólica. Durante muito tempo, negros escravizados, banhados em suor, giravam manualmente as rodas dos engenhos de açúcar. a cana.
Bambambã ou bamba: Maioral, bom em quase tudo que faz.
Caçula: O mais novo.
Catinga: Mau cheiro.
Cafuné: Coçar a cabeça de alguém.
Cafofo: Lugar que serve para guardar objetos usados.
Capenga: Manco.
Búzios: Conchas marinhas usadas antigamente na África como moedas e, em nossos dias, em cerimônias religiosas e em jogos de previsão.
Capanga: Guarda-costas. Bolsa pequena que se leva a tiracolo.
Titica: Excremento de aves.
Tutu: Feijão cozido e refogado, reforçado com farinha, bicho-papão, nos contos populares.
Cafundó: Lugar distante e isolado.
Catimba: Manha. Astúcia.
Caçamba: Balde para tirar água de um poço.
Berimbau: Instrumento musical, composto de um arco de madeira com
uma corda de arame vibrada por uma vareta, tendo uma cabaça oca como
caixa de ressonância.
Cachimbo: Tubo de fumar, com um lugar escavado na ponta para se colocar o tabaco.
Capoeira: Jogo de corpo, agilidade e arte, que usa técnicas de ataque e de defesa com os pés e as mãos. As rodas são acompanhadas por palmas, pandeiros, chocalhos, berimbaus e cânticos de marcação.
Batuque: Dança com sapateado e palmas, com som de instrumentos de percussão. É uma variante das rodas de capoeira, praticada pelos negros trazidos de Angola para o interior da Bahia. No sul do Brasil, é sinônimo de rituais religiosos e, no interior do Pará, é uma espécie de samba.
Canga: Tecido com que se envolve o corpo. Peça de madeira colocada no lombo dos animais.
Chilique: Desmaiar. “Ter um troço”.
Fungar: Assoar o nariz, fuçar.
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