sexta-feira, 18 de junho de 2010

O aprendizado da arte: estudo da construção do conhecimento através de comparativos etários

Helena Guimarães de Faria - helena.defaria@gmail.com
Artes Visuais - Hab. em Design Gráfico - Universidade Federal de Pelotas

Lanna Veiras Collares - collares@rocketmail.com
Artes Visuais - Hab. em Design Gráfico - Universidade Federal de Pelotas

Orientadora: Prof. Dra. Rosemar Gomes Lemos - rosemar.lemos@ufpel.edu.br
Instituto de Física e Matemática - Universidade Federal de Pelotas

Publicado em: XVIII Feira de Iniciação Científica. Porto Alegre : UFRGS, 2009.

A pesquisa se dá na execução, aplicação e análise de oficinas artísticas por acadêmicos do curso de Design Gráfico da Universidade Federal de Pelotas a alunos do nível fundamental da Escola Estadual de Ensino Médio do Areal. Através da experiência, o grupo pôde analisar a variação de receptividade dos alunos às atividades, de acordo com sua faixa etária. O estudo mostrou aos acadêmicos que, crianças das séries iniciais, em média seis anos, possuem maior receptividade aos trabalhos propostos e realizam as tarefas com menor dispersão do que alunos de níveis etários mais elevados (dez anos). Cabe ressaltar que ambas turmas obtiveram resultados positivos, porém percebeu-se que o aluno do terceiro ano fundamental apresentou menor concentração e interesse na proposta, o que tornou mais complexo o trabalho do oficineiro. Além de ministrar a oficina, coube aos investigadores cativar o aluno com a proposta. Para tanto deve-se também levar em questão a opinião da criança, que nesta faixa etária possui maior autonomia para discernir o que é ou não produtivo ao seu aprendizado. As crianças do primeiro ano fundamental tiveram maior receptividade e interesse nas atividades, tornando o trabalho mais fluente e melhor absorvido. Sendo assim, concluiu-se que: o educador das séries iniciais deve estar atento ao ministrar determinadas atividades e prever que o aluno “mais velho” tende a desconcentração; quanto mais avançado na vida escolar, menos surpreendido ele é, pois as práticas se não bem geridas tornam-se repetitivas e maçantes ao aprendiz, podendo motivar uma estabilidade negativa e, as deficiências citadas são prejudiciais ao aprendizado e possibilitam a ocorrência de falhas educacionais durante toda sua vida estudantil.

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