Máscaras Africanas
Proponente(s):
Paulo Jeyson Barros Paiva e Profª. Ana Paula
Público-alvo:
Fundamental (Séries Finais) e Ensino Médio
Objetivos:
A oficina tem como objetivo principal:
- Inserir o estudante no contexto histórico das contribuições africanas e indígenas para os demais povos.
- Relacionar as práticas de nossos antepassados com as atuais.
- Ofertar um novo olhar para as relações multiétnicas, desprovidas de preconceito e valorando principalmente as habilidades, a moral e as virtudes de cada cidadão .
Metodologia:
A metodologia de trabalho e a faixa etária adequada para realização da Oficina foi estabelecida a partir dos fundamentos estabelecidos por Piaget. Eis algumas considerações importantes.
A Oficina de máscaras africanas deve seguir as etapas descritas a seguir:
- Abordagem do tema “As contribuições culturais do negro e sua participação na sociedade atual”.
- Mostra de imagens de máscaras africanas como referencial do trabalho.
- Proposta de confecção de Máscara de Gaze Gessada a partir do rosto do estudante.
- Passe vaselina no rosto com algodão.
- Corte a gaze em tiras e molhe levemente na água, aplicando sobre o rosto. Tenha cuidado para não tapar o nariz (Figura 1). Feche bem a máscara embaixo do queixo, para que fique firme.
- Deixe secar, no rosto por 8 a 10 minutos (use secador de cabelo se quiser acelerar o processo).
- Retire e deixe secar mais 05 minutos.
- Com a máscara bem seca, corte suas rebarbas e pinte com tinta guache (Figura 2). Deixe que se solte sua imaginação!
De Oficina Máscaras Africanas (CIEP Pestano) |
De Oficina Máscaras Africanas (CIEP Pestano) |
Fundamentação Teórica:
Segundo Piaget (1972), à partir dos 12 anos a representação permite a abstração total. A criança não se limita mais a representação imediata nem somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não apenas pela observação da realidade. O raciocínio está desenvolvido de forma a absorver e filtrar opiniões. Aptos a questionar e raciocinar a todo o tipo de problemas, neste momento, através de uma ação extensionista, introjetamos os conteúdos relacionados a valorização étnica e suas contribuições para a sociedade.
Através de uma breve explanação falamos sobre as principais funções de uma máscara, que são (conforme WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE. Máscara. Disponivel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1scara - Acesso em: 04 agosto 2010.):
- Símbolo de identificação
- Esconder a sua identidade
- Transfiguração
- Representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados, seres sobrenaturais ou rosto de animais
- Participação em rituais (muitas vezes presente, porém sem utilização prática)
- Interação com dança ou movimento
- Fundamental nas religiões animalistas
- Mero adereço
Recursos Materiais:
O material alternativo escolhido (gaze gessada), no lugar de cascas de árvores nativas da África, ou até mesmo madeiras, foi utilizado para facilitar o manejo e acabamento da peça artesanal.
Item | Produto | Unidade | Quantidade |
1 | Gaze Gessada | Rolos | 15 |
2 | Tinta Guache (vermelho, amarelo, preto, branco e verde) | Pote 250 ml (cada cor) | 5 |
3 | Vaselina Liquida | Frasco 100ml | 2 |
4 | Tesoura | Un | 3 |
5 | Pincel nº 8 | Un | 15 |
6 | Algodão | Pct 25mg | 1 |
Recursos Humanos:
3 Oficineiros e uma turma de 30 alunos
3 Oficineiros e uma turma de 30 alunos
Tempo Necessário para seu desenvolvimento:
4 horas
Avaliação:
Será feita mediante a verificação do trabalho artístico na confecção das máscaras e descrição escrita do trabalho executado.
Referências Bibliográficas:
BIASOLI, C.L.A. Extensão Universitária: Um caminho de reconfiguração do conhecimento da Arte. Ver. Expressa Extensão, v.03, nº01 e 02, p 123-131. Pelotas, 1998.
Eccos: Revista Científica. Vol.1, n.1 (1.cm 1999) -Pesquisa Educacional e Cotidiano Escolar. São Paulo: Centro Universitário 09 de Julho, 1999.
FIOREZE, C.; MARCON, T. (orgs.) O Popular e a Educação: movimentos sociais, políticas públicas e desenvolvimento. Ijuí, Editora Unijui. 2009.
FREIRE, PAULO. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. Ed. Paz e Terra, São Paulo. 2002.
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LEMOS, R. G. ; Meireles, S. da C. . Estamos aqui. In: 1º Encontro Internacional sobre o Poder Escolar, 2007, Pelotas-RS. Profissão Professor: as maneiras de ser nas maneiras de ensinar. Pelotas : Editora e Gráfica Universitária, 2007. p. 7-253.
MACHADO, MARIA SILVIA M. 300 Propostas de Artes Visuais. Ed. Loyola. São Paulo, 2003.
MONTI, F. As Máscaras Africanas. Ed Martins Fontes. São Paulo, 1992.
Ministério da Educação/ Secretaria da Educação Continuada, alfabetização e diversidade. Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-raciais. Brasília: CECAD, 2006.
PIAGET, JEAN. A Construção do Real na Criança. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. 360p.
PIAGET, JEAN. A Epistemologia Genética e a Pesquisa Psicológica. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1974.
POZZOBON, M.E.; Busato, M.A. (orgs.) Extensão Universitária: reflexão e ação. Ed. Universitária Argos. Chapecó, 2009.
Secretaria Especial dos Direitos Humanos: Ministério da Educação. Ética e Cidadania: Construindo valores na escola e na sociedade. Módulo 02 – Convivência Democrática.6 v.: Brasília, Il.
Secretaria Especial dos Direitos Humanos: Ministério da Educação. Ética e Cidadania: Construindo valores na escola e na sociedade. Módulo 04 – Inclusão Social.6 v.: Brasília, Il.
Secretaria Especial dos Direitos Humanos: Ministério da Educação. Ética e Cidadania: Construindo valores na escola e na sociedade. Módulo de Apresentação.6 v.: Brasília, Il.
Secretaria Especial dos Direitos Humanos: Ministério da Educação. Ética e Cidadania: Construindo valores na escola e na sociedade. Módulo 03 – Direitos Humanos''.6 v.: Brasília, Il.
ARTEBLOG. O Papel das Mascaras na Cultura Africana. Disponível em: http://ritafro.arteblog.com.br/96210/O Papel das Mascaras na Cultura Africana. Acessado em: 23setembro 2009
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legall
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